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Todas as crianças deviam ter a oportunidade de construir cabanas durante a infância! - Os jardins de infância não são "gaiolas"!

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Devia ser proibido crescer sem poder brincar lá fora todos os dias, nos recreios, nos montes, rios e praias. Então se ficarem ao lado da escola, não há justificação para não sair a pé. Ninguém devia chegar à idade adulta sem ter construído uma cabana com os seus amigos de infância, pois são memórias que permanecem no nosso imaginário. Já o referi várias vezes, o Escotismo foi a minha melhor escola e não há nada que nos impeça de continuar a ser Escoteiros na vida, mesmo não estando activos no movimento. Conhecendo vários modelos pedagógicos, facilmente se cruzam fundamentações e intenções pedagógicas. Não há nada que possa substituir este trabalho de equipa, a divisão de tarefas, o empenho e dedicação de todos para um fim comum. Os jardins de infância não podem continuar a ser "gaiolas", devem permitir uma vida plena, em harmonia com a natureza e com o meio envolvente, independentemente das condições atmosféricas. O

O monstro das cores veio à escola e nós também! - Reciclar lápis de cera

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Na nossa sala lemos uma história por dia! São consequências de ter uma Educadora livrólica (pouco) anónima 😆 Juntamente com o livro do monstro das cores que veio à escola, cada criança recebeu 1 lápis/figura de cera com os quais puderam expressar o misto de emoções que habitam dentro de cada um neste regresso às rotinas escolares. Estes lápis foram feitos a partir de restos de lápis de cera de anos anteriores, que existiam na sala. O processo é bastante simples, basta partir os pedacinhos e coloca-los numa forma, levar ao forno, aguardar que derretam e depois deixar arrefecer. Depois, é só fazer o convite para quem desejar registar as emoções os utilize. 🙂 E ainda sobraram alguns para levar para casa 😉

25 anos de Educação de Infância

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Há 25 anos atrás, a 01 de Setembro de 1998, iniciava o meu percurso profissional enquanto frequentava o ano de licenciatura em regime pós-laboral.  1/4 de século dedicado à Educação de Infância, que me continua a deslumbrar a cada ano que passa!  Apesar de todos os constrangimentos que afectam a carreira docente, não consigo de deixar de sentir um entusiasmo especial por este 25° ano de serviço que será vivido no JI de Durrães, com parte da turma que me acolheu em 2022/23. Que seja pleno de alegrias e aprendizagens! Bom ano letivo também a todos aqueles que acompanham este espaço virtual 🙂!

Da necessidade à aprendizagem - Projecto de tecelagem

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Nesta casa de bonecas não havia tapetes... Foi assim que surgiu o interesse pelo "projecto" de tecelagem em casa! Nas férias da Páscoa, nas férias desportivas e na edição deste ano da "Galaicofolia", a pequena já tinha aprendido mais sobre esta actividade ancestral e aplicado a tecnica nos dois workshops sob a orientação dos tecnicos do Centro Interpretativo do Castro S. Lourenço. No entanto, à excepção do mini tear decorativo, as peças ficaram no Centro Interpretativo.  Assim que surgiu a necessidade de ter tapetes na casa de bonecas, pôs mãos à obra, mobilizando os conhecimentos já adquiridos para a  execução do seu projecto. E porque lhe chamo projecto? Porque é uma terminologia bastante usada em educação mas nem sempre compreendida por todos. Nesta actividade existem algumas etapas até chegar ao produto final, transformando-a num projecto da criança pois foi dela que partiu a necessidade! Mais importante do que lhe satisfazer

Cá em casa não há banhos de água gelada mas eu não sou influencer nem influenciável!

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Esta semana fiquei preocupada com a notícia da criatura que dá banhos de água gelada à filha de 3 anos para lhe mostrar quem manda... Mãe que é mãe não faz coisas destas! E preocupo-me porque esta pessoa se considerou competente para dar conselhos sobre parentalidade. Por favor, se é uma das... Digamos... 10 pessoas a ler este texto, escolha bem as fontes de informação e em caso de dúvida escolha profissionais da área! O "instagram" não é o melhor local para encontrar estratégias educativas. Mesmo entre os profissionais, nem todos vão ao encontro das nossas expectativas, crenças, modelos educativos e deve imperar o bom-senso.  Não querendo influenciar nada, ao contrário de alguns adeptos de banhos de água gelada 🙄 cá em casa preferimos banhos relaxantes! É uma estratégia diferente mas também envolve água. Digamos que é uma alternativa bem mais agradável com um propósito educativo. Não, a minha criança não estava a fazer uma birra mas como eu acredito

Faz a tua pasta de dentes!

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As crianças não deixam de ser crianças nem deixam de gostar de brincar quando entram no primeiro ciclo. É certo que se torna gradualmente mais difícil escolher brinquedos e actividades cativantes (ou talvez não), capazes de concorrer com a atratividade dos dispositivos electrónicos. O segredo está em conhecer a criança, os seus gostos e interesses bem como o plano de desenvolvimento em que se encontra.   Não conheço muitas crianças que não se sintam interessadas por experiências e a minha não é excepção. Numa das suas visitas, a "Fada dos dentes" deixou um kit da Ambar Science  que tem sido fonte de diversas explorações. Uma das propostas é fazer uma pasta de dentes com propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias. A pequena colocou mãos à obra e reuniu os ingredientes que não vinham no kit mas que são muito fáceis de encontrar na cozinha. Poucos minutos depois, já tínhamos pasta de dentes!!   Fica a sugestão pa

Os pais não precisam que a escola invente actividades para passarem tempo juntos...

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Não gosto dos projetos e projetinhos das escolas cujo único objectivo é tão só: "fazer com que os pais brinquem ou joguem qualquer coisinha com os filhos"! Como Educadores / Professores, não temos que motivar os pais a brincar com os próprios filhos ou os filhos com os pais, devia ser algo natural entre ambos. Se não existe esse hábito é porque um dos intervenientes não quer... E se não quer, há que respeitar! Tudo o que é forçado deixa de ser natural e consequentemente genuino. Não sabemos quais são as rotinas tão próprias de cada familia, nem conhecemos as especificidades das relações, interações,  como fazem a sua gestão do tempo e dos seus gostos pessoais. Insistir no "trabalhinho" que "vai pôr os pais a brincar com os filhos" é desnecessário pois se há famílias que se divertem a ver um filme juntos, há outros que só querem um colinho, outros que se divertem a cozinhar, a andar de bicicleta ou até a não fazer nada! Nós? Divertimo-nos imenso