Entre mimos e brincadeiras!

Cá em casa, desde cedo que existem materiais disponíveis para a Íris utilizar, sempre que lhe apetece desenhar. Começamos com as "pedras de pintar", passamos para os lápis de cera grossos, depois para os lápis de cor grossos e finalmente para os marcadores, lápis de cor e de cera finos. Tenho a vantagem de, como Educadora, poder experimentar diversos materiais, de diferentes marcas, que existem nos jardins-de-infância por onde vou passando. Vou fazendo uma selecção dos mesmos, escolhendo os que considero melhores para utilizar em casa. Tenho alguns critérios de escolha, os materiais devem ser fáceis de utilizar, laváveis e não tóxicos. Estas são as minhas escolhas: Crayon Rocks Indicados para maiores de 3 anos, embora cá em casa tenhamos usado muito antes dessa idade (pelos 10 meses de idade). São feitos a partir de grãos de soja e coloridos com pigmentos naturais. Embora sejam comestíveis e não tóxicos, não é aconselhável serem usados sem a supervisão d

E de repente... Parece que toda a gente está carente de vitamina D! Até à data só conhecia a indicação de suplementação para bebés, mas a quantidade de adultos que conheço e a quem foi receitada a suplementação aumentou tanto que dei por mim a pesquisar sobre o assunto para acalmar a minha curiosidade.  Não sou especialista na área da saúde, por isso vou apenas partilhar os resultados da minha breve pesquisa: (Informação copiada da página web: Alimentação Saudável - DGS ) 1. O que é a Vitamina D? "A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel e que está presente naturalmente em poucos alimentos pelo que também existe em suplementos alimentares. Contudo, a vitamina D pode ser produzida endogenamente por ação da radiação ultravioleta da luz solar na nossa pele e assim desencadear a síntese de vitamina D. Esta vitamina necessita de 2 hidroxilações para se tornar ativa, inicialmente no fígado originando o calcidiol e posteriormente no rim originando o calcitriol."

A coordenação óculo-manual é a habilidade que nos permite utilizar simultaneamente os olhos e as mãos para realizar uma actividade. Os olhos para focar e as mãos para executar. É uma habilidade que utilizamos no nosso dia-a-dia, para uma infinidade de situações (conduzir, escrever no computador, lançar e apanhar objectos, escrever, pintar, desenhar, etc.) e por isso se torna tão relevante o seu estímulo em idades pré-escolares. É através de vivências motoras que a criança vai desenvolvendo competências, progressivamente mais complexas e completas. Os nossos olhos focam a atenção e transmitem ao nosso cérebro onde é que o nosso corpo se situa no espaço (propriocepção). Por sua vez, com base nesta informação visual, utilizamos as mãos para executar simultaneamente uma tarefa, de forma coordenada. Um fraco desenvolvimento da coordenação óculo-manual pode resultar em dificuldades de aprendizagem, ao nível da leitura e da escrita, uma vez que este tipo de habilidade motor

A segurança das nossas crianças é uma das maiores preocupações nos dias de hoje. Afinal, são o nosso bem mais precioso! Queremos educar crianças responsáveis e capazes de resolver situações com que se deparam, não queremos que vivam dentro de uma "bolha"! Há pequenas coisas que estão ao seu alcance e que lhes podemos  ensinar, pois  um dia poderão ajudar numa situação de perigo. Em casa, podemos conversar com a criança sobre o que faria se alguma vez se perdesse (num shopping, num parque) ou se por exemplo, alguém que não conhece a chama para ir ter consigo. É importante que, desde cedo, as crianças saibam o seu nome, os nomes dos pais e a morada de casa. Pelos 3 anos de idade, alguns conseguirão saber o número de telefone.  Não é aconselhável o encorajamento para conversar com estranhos, por muito difícil que isto possa ser na nossa cultura... Ás vezes somos nós os primeiros a falar e a dar informações sobre as crianças... Este ano pedimos a pulseira do program

Desde cedo que as nossas crianças contactam com o mundo científico e tecnológico. O nosso dia-a-dia está recheado de conceitos científicos e é através da interacção da criança com o meio e com os objectos, que aprende por si as relações de causa-efeito.  Isto acontece quando se brinca!  As crianças aprendem através das suas experiências, por isso é que se torna tão importante deixá-las explorar livremente a terra, areia, água, plantas, estruturas que pode subir e descer, peças para equilibrar, entre outras coisas. Com o tempo, surgirão questões que o adulto pode ajudar a compreender (porque é que algumas coisas flutuam e outras não, porque caem algumas folhas no outono, de onde vem a chuva, como nascem as plantas, de que precisam as plantas para viver, etc.) recorrendo ao trabalho experimental. No "Dia Mundial da Criança" costumamos oferecer um presente "grande" à Íris. Achamos que é uma boa altura pois, como faz anos alguns dias antes d

A infância é fantástica! Não sei se acontece convosco mas eu sou capaz de passar horas a observar as brincadeiras de faz-de-conta (jogo simbólico). É fantástico perceber o que as nossas crianças percepcionam do mundo através da forma como brincam... Com ou sem brinquedos, as crianças recriam a realidade, representando papéis que observam. Brincar ao "faz-de-conta" é um bom indicador de desenvolvimento saudável e pode ser usado como facilitador de comunicação. É importante reservar tempo para fazer de conta, dando liberdade à criança para experimentar situações, resolver problemas e testar limites, sem sentir pressão sobre si.  Quantas vezes perguntamos aos nossos filhos como correu o dia e as respostas são vagas? Agora experimentem recriar a sala de jardim-de-infância (com bonecos, carrinhos, legos ou outros objectos) e deixá-los representar um papel à sua escolha, liderando a brincadeira. Serão concerteza surpreendidos com a quantidade de pormenores 😉. C

Literatura para período não letivo, antes das férias... Porque o período não letivo dos professores serve para planear, avaliar e aprofundar conhecimentos.

Mais de metade da informação que transmitimos aos outros é através da linguagem não verbal. Os jogos de mímica e de imitação permitem às crianças controlar os movimentos do seu corpo de uma forma divertida, promovendo o desenvolvimento da coordenação motora e a aqusição de uma maior consciência do seu corpo. Quando realizados em grupo, os jogos de imitação ou de mímica, favorecem a socialização e a desinibição de crianças mais tímidas, possibilitando a experiência de novas sensações, que de outra forma nunca teriam oportunidade de vivenciar.  Agora que o período letivo chegou ao fim, vamos arrumando alguns materiais aqui por casa e a Íris encontrou estes cubos que eu tinha construído para um jogo na escola.  Encontrei as imagens no Pinterest, imprimi, colei em cartolina, montei o cubo e plastifiquei para ficar mais resistente.  É animação garantida! 

Cá em casa adoramos ler! Acho que a filha sai à mãe no gosto pela leitura e desde bebé que ouve/lê uma história antes de dormir. Bem, às vezes consegue negociar duas, se forem pequenas...  A Íris tinha 2 anos quando compramos o primeiro livro desta coleção da booksmile. São livros pequenos de capa dura, com páginas plastificadas, difíceis de rasgar e com cantos arredondados. As histórias são simples mas fazem muito sentido pois abordam temas do dia-a-dia das crianças. Ao fim de algum tempo já as tinha decorado e agora conta-as aos seus "bebés".  Embora sejam livros para crianças de 2 anos, podemos utilizá-los para explorar rotinas diárias e momentos do dia com crianças um pouco mais velhas.  Espero que a "Nonô" continue a crescer connosco!

A feira do brincar e do brinquedo deste ano foi uma surpresa muito agradável! Aumentou a oferta em relação ao ano anterior, com mais tendas e brincadeiras. Não chegamos a tempo da sessão de abertura com o Prof. Dr. Eduardo Sá, mas acabamos por passar lá a tarde de sábado e um bocadinho da tarde de domingo. A principal atração foi, sem dúvida, a Autobrinca, com brinquedos para todos os gostos (casinha, escorrega, baloiços, legos, bonecas, carrinhos, plasticina, pistolas, cesto de basket, etc.). Mas também brincamos  nas outras tendas, do CIPES, Comunidade Amar e Mar, Museu do Brinquedo e Escola Profissional de Esposende. Ainda compramos uma mala que se transforma em cenário de praia (para as nossas brincadeiras de faz de conta) na tenda da Classic Toys. Para a próxima edição, não se esqueçam da tenda da biblioteca municipal 😉 sentimos falta dela... E talvez um espaço de venda dos comerciantes locais também.

Esta segunda edição do "Brincar é coisa séria" assumiu contornos um pouco diferentes da anterior, foi menos formal e, na minha opinião, mais produtiva que a do ano passado. Participei na sessão para profissionais, sobre a importância da integração sensorial na aprendizagem e gostei! No entanto, penso que só aparece neste tipo de iniciativas quem já valoriza o brincar e as brincadeiras que permitem receber sensações através dos nossos sentidos. De qualquer forma, foi bom encontrar tantas Educadoras de Infância e Ajudantes de Acção Educativa envolvidas. Não pude estar presente na sessão com o Dr. Hugo Rodrigues mas acredito que tenha sido igualmente interessante, tal como no ano passado. Esta iniciativa foi uma boa oportunidade de me fazer reflectir sobre "o brincar" , o que significa, a influência do brincar na pessoa que sou hoje, a importância que dou ao brincar na vida das nossas crianças e a sua valorização como " transmissor" de valores e conh

Sou Educadora há 20 anos! Parece muito tempo, mas ao mesmo tempo não sinto que tenha passado assim tanto tempo... Ao longo destes anos fui juntando alguns (se calhar, muitos) jogos, livros e outros brinquedos que agora passaram para a Íris. Mas  aparecem sempre coisas novas e apelativas. Há sempre espaço para mais um jogo ou para substituir um antigo com a mesma função. A verdade é que adoramos este jogo de concordância de imagens, excelente para exercitar a atenção, a orientação espacial e a linguagem. É um jogo com peças magnéticas, da Melissa&Doug, que vem numa caixa de madeira transformável em mala. A parte boa é que todas as peças se podem guardar dentro da mala e podemos ainda utilizar o suporte para outras figuras e jogos magnéticos. Encontramo-lo na Mouse Design, em Esposende, a um preço bastante acessível. Embora seja um jogo que as crianças possam jogar sozinhas, a Íris prefere fazê-lo acompanhada e eu também! Assim, podemos conversar sobre as imagens e as peças,

Brincar devia fazer parte da rotina diária das famílias. É tão importante como a higiene, alimentação e horas de sono. Brincar com os nossos filhos estimula competências socioemocionais,competências cognitivas e linguisticas, reforça laços de afecto e sobretudo, promove atitudes de respeito pelo outro. É através do "brincar" que as crianças se apropriam da realidade. Com ou sem brinquedos, não nos esqueçamos de brincar, sempre!