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A mostrar mensagens de setembro, 2019

Como podemos educar para a preservação da natureza se não deixarmos que as nossas crianças a explorem e sintam?

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Numa altura em que tanto se fala sobre a preservação da natureza, quantos de nós param para olhar à nossa volta, para observar a vegetação, os insectos e as alterações da natureza ao longo do ano? Quantos tiram uns minutos do dia para cuidar de um jardim? Como podemos educar para a preservação da natureza se não contactarmos com o mundo natural? Se não sentirmos a natureza como parte das nossas vidas, jamais lhe atribuiremos o devido valor. Pois as nossas crianças são atentas a estes pequenos detalhes, basta seguir os seus interesses e o prazer  das descobertas! E para conhecer, temos que tocar, sentir, explorar... Se a Ciência é o conhecimento adquirido através do estudo ou da prática, sinto-me diariamente rodeada de "pequenos cientistas", tanto na escola como em casa. Todos os dias, a pequena pede uma "surpresa", o que não é mais do que um tabuleiro preparado para exploração, um origami, qualquer coisa que eu faça, que esconda numa caixinha... Na maior

Nós, os Educadores, guardamos tesouros!!

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O Facebook recordou-me que a 14/09/2015, a Íris começou a frequentar a creche. Foi um dia estranho e o meu coração ficou apertadinho durante aquela hora que lá passou. Sim... Foi mesmo só uma hora!!! Depois duas horas... Passadas umas semanas ficou para almoçar e as tardes, só em janeiro de 2016. A verdade é que eu não queria perder nenhum daqueles momentos importantes das nossas vidas e pude ouvir as primeiras palavras, ver os primeiros passos, o primeiro desenho,introduzir gradualmente todos os alimentos, adormecê-la todas as tardes, explorar o espaço, cantar, brincar, passear... Por mais que nos tentem enganar, os nossos filhos estão melhor com as mães e pais do que com qualquer outra pessoa (salvo raras excepções). O que fazer? É simples, é só confiar no instinto, ignorar intrometidos e seguir o coração.  Ninguém devia ser privado destes momentos e é por isso que ODEIO o cartaz de um partido político que anuncia mais creches em vez de anunciar mais tempo de licença de mater

Envolver os filhos nas tarefas domésticas: Na cozinha com... Chef Íris, 4 anos

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Quando estamos em casa, é inevitável que os nossos filhos queiram participar das tarefas domésticas... Pelo menos cá em casa é assim! Desde que "descobriu" a culinária que se torna difícil de a afastar da cozinha 😅. Se era mais fácil e mais rápido fazer tudo sozinha? Concerteza! Mas não teria o mesmo prazer, nem estes momentos de partilha e aprendizagem. Desta vez fizemos um empadão para aproveitar o que sobrou da carne picada que fizemos ontem.  Assim, só precisamos de fazer o puré! A pequena Chef ajudou a bater as gemas, colocar as camadas de puré e carne, pincelou com o ovo e levou até ao forno. Escusado será dizer que fica super orgulhosa de ser capaz de fazer o almoço!!! Utilizamos o mini batedor redecker, que compramos no bosque feliz, avental e luvas do Lidl, pincel e outros utensílios da Tupperware. Ja estava na hora da Tupperware fazer utensílios para as mãos pequeninas 😉!!!

Vida prática Montessori: Chef Íris, 4 anos 🙂

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Quanto mais aprendo sobre montessori, mais acredito que não se resume a uma metodologia ou utilização de determinados materiais, mas como uma filosofia de vida, uma perspectiva diferente sobre o desenvolvimento humano. Confiar na competência das nossas crianças, respeitar os seus ritmos e os seus interesses, constitui-se como elemento fundamental para que possamos educar para a responsabilidade, para o respeito, para a paz e cooperação. Não acredito que possa ser um método a implementar quando não se vive nem se sente este espírito. E por isso, nem todos se identificarão com esta forma de educar. Cá em casa, procuramos seguir os interesses da nossa filha e dar-lhe cada vez mais autonomia na realização das tarefas a que se propõe fazer, adaptando por vezes alguns materiais para que se sinta capaz de fazer as coisas sem ajuda. Algumas tão simples como encher um copo de água quando tem sede, sem recorrer à ajuda do adulto. Depois do interesse manifestado pela culinária,u ma