Confinamento - Parte 2 (Interrupção Lectiva)
Estamos numa interrupção lectiva forçada e tal como o nome indica, interrompemos todas as actividades lectivas. Isto significa que a miúda tem aproveitado todo o tempo para brincar, ver televisão, andar de bicicleta, dormir... Enfim, o que lhe apetece!
Não há qualquer trabalho escolar, nem uma "ficha", nada, niente, nothing!
Ao fazer um bolo, está a aprender sobre unidades de medida e quantidades, ao pôr a mesa está a trabalhar quantidades e divisões. Ao fazer de conta, está a colocar-se no lugar de diferentes personagens, experimentando diferentes papéis, expressando emoções e sentimentos. Ao procurar informação que lhe interessa, numa revista, está a exercitar a leitura...
Cá em casa nunca usamos a TV ou outros dispositivos electrónicos como "babysitter" e talvez seja por isso que a nossa filha os deixe sempre como última opção.
Acredito que a aprendizagem se faz em contexto, na vida prática e diária. Por isso, este intervalo de escola (apesar de forçado) constitui-se como uma oportunidade única de desenvolvimento de competências que por sua vez se irão reflectir positivamente nos resultados escolares.
E é assim para todas as áreas e domínios curriculares. Parece que não trabalham, mas aprendem mais do que se imagina!
E que tal se deixassem as crianças em paz, a aproveitar o facto de não terem nada para fazer, com tempo para se aborrecer e se tornarem mais criativos e menos "formatados" no futuro?
É que já basta não poderem ir ao recreio da escola, ao parque, a casa dos avós... Libertem, pelo menos, as crianças ❤️
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