Pára tudo! 48 dias de confinamento e a minha filha também precisa de mim!

Estou em confinamento há 48 dias! Saímos de vez em quando para esticar as pernas no campo aqui à frente de casa, para saltar na lama, observar a natureza ou atirar pedras saltitantes ao rio... 

Não parei de trabalhar desde o dia 13 de Março e se há coisas que o teletrabalho permite é a flexibilidade na realização do mesmo. No entanto há quem ainda não tenha percebido essa parte. 

E não, não estamos todos em sintonia com a dgs quanto aos horários e rotinas de sono e alimentação. Nunca estive tanto tempo em frente a um computador! Prefiro mil vezes ir para a escola! 

Acordo cedo, deito-me tarde e às vezes comemos à pressa. Tenho tarefas domésticas para gerir e uma filha que também precisa de mim! 

Então, PÁRA TUDO! 
Não são os nossos filhos o melhor do mundo?

Procuro fazer o máximo de trabalho possível enquanto ela não acorda (pelas 10h30m) ou enquanto brinca, ou a deixo jogar no telemóvel (que funciona durante algum tempo pois é novidade). 


Não vemos a RTP2, ela não gosta e vamos uma semana atrasadas na realização dos trabalhos para o jardim de infância. Mesmo assim passamos umas tarefas à frente 😬!

Por isso, os momentos de brincadeira ou de aprendizagem estruturada são sagrados. 

Tal como na escola, não devem ser interrompidos. Nestas alturas, o meu telemóvel fica em silêncio e funciona apenas como máquina fotográfica (se necessário).


Há coisas que podem esperar...  Podemos sempre devolver chamadas ou ler mensagens mais tarde. 

Os momentos com os nossos filhos, esses, não se repetem! Não foi assim que imaginei o último ano de pré-escolar dela mas é o que temos! Se Deus nos deu limões, façamos limonada! 


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